quarta-feira, 16 de abril de 2008

Fragmento

"Apesar das dificuldades de minha história, apesar dos mal-estares, das dúvidas, dos desesperos, apesar dos ímpetos de abandonar tudo, não paro de afirmar o amor como um valor. Todos os argumentos que os mais diversos sistemas empregam para dismistificar, limitar, esmaecer, em suma, depreciar o amor, escuto-os, mas obstino-me: 'Sei disso, mas mesmo assim...'
(...)
Abandono alegremente tarefas insípidas, escrúpulos razoáveis, condutas reativas, impostos pelo mundo, em prol de uma tarefa inútil, oriunda de um Dever vivo: o Dever amoroso. Faço discretamente coisas loucas; sou a única testemunha de minha loucura. O que o amor desnuda em mim é a energia. "
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(Roland Barthes, Fragmentos de um discurso amoroso)
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Que eu consiga manter as portas e janelas sempre abertas, pra luz poder entrar... e, quem sabe, essa luz possa ficar.

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