domingo, 21 de dezembro de 2008
É amor?
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Longa jornada
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Dia de faxina
.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Mudanças a caminho
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
companhia desagradável
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
ALERTA: naturalidade excessiva
Passo pelas pessoas, coisas, fatos e atos e sinto tudo de uma maneira muito natural, parece que tudo está onde deveria estar mesmo. Isso ao mesmo tempo me preocupa e alivia. Vem acontecendo de um ano pra cá, é uma sensação estranha de calma, que dificilmente é rompida.
Preocupa-me quando penso que isso parece um pouco uma forma de acomodação, e alivia quando percebo que continuo lutando pelo que acredito, mas minhas armas são outras, pessoas são o que são, agem como agem e eu as aceito, sem hipocrisia, as aceito. E se me magoam, eu calo, perdôo, porque provavelmente se não as magoei, pode ser que um dia, mesmo sem querer, eu o faça. E faço sempre.
Acho a morte natural, a doença, as alegrias e tristezas, os amores e tudo o que vem com eles, incluindo intrigas, paixões e mágoas. É natural amar, sofrer, sentir arrepio quando está frio ou excitado, ter ciúmes, querer pra si o que te faz bem, morrer de saudade, ter celulite e gordura localizada(até as magras tem), é muito natural sentir carência, medo, raiva, até desespero. Se achar feia, linda, boba, ter atitudes corajosas e covardes. É natural se esconder da chuva, mas também é natural se molhar e brincar com ela.
E natural que eu tenha muita coisa ainda pra aprender, que eu erre muito e acerte as vezes. Que eu ame sempre. E isso eu faço, e faço mesmo, com toda a verdade, dentro das minhas contradições.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Na natureza selvagem
domingo, 9 de novembro de 2008
"Alegria alegria"
Não faz sentido? Pois tem que fazer. (...)Recuso-me a ficar triste.
Sejamos alegres. Quem não tiver medo de ficar alegre e experimentar uma só vez sequer a alegria doida e profunda terá o melhor de nossa verdade.
Eu estou - apesar de tudo oh apesar de tudo - estou sendo alegre neste instante-já que passa se eu não fixá-lo com palavras. Estou sendo alegre neste mesmo instante porque me recuso a ser vencida: entao eu amo.
Viver é isto: a alegria do it. E conformar-me não como vencida mas num allegro com brio."
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Alma transbordante
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A menina e o viajante
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Flor na lua
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Sidarda, de Hermann Hesse
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Alexander Graham Bell
Quando estou ao telefone consigo dizer o que penso, sem medo de ser bofeteada. É mesmo uma maravilha!!! Principalmente quando estou apaixonada e brava com o objeto estimado, porque não tendo os olhos amados a servirem de atrito para minha ira, amenizando-a, despejo tudo o que quero, e ele nem precisa disfarçar seu olhar de “que saco! acabou?”, sendo assim, é bom pra ambas as partes.
Agora a verdade...
Internet, telefone, bip(ainda existe?)... tudo lindo, até a página 2, quando as contas começam a chegar, o abraçado começa a fazer falta, sua coluna já não agüenta mais ficar horas na mesma posição, enquanto você “tc” no MSN, seus melhores amigos são “virtuais”, ou quando você começa a sentir muita saudade daquele olhar de “que saco! acabou?”.
Pra ser bem sincera, pra mim, não há nada melhor que o toque, seja ele suave, brusco, robusto, tímido, intenso, seguro, molhado, quente, safado, preciso, indeciso ou disfarçado; na forma de beijo, mordida, beliscão, carícia, entrelaçamento, colo, abraço ou olhar. Não importa o tipo ou a forma, mas importa, e muito, que ele seja consentido e desejado.
Voltando a falar de Graham Bell, ele foi incrível, com certeza foi um sujeito que abraçou muito, beijou muito, é sério, eu gosto mesmo de sua invenção. Valeu, Alex!!!
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Desmedida
Lenine
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Do amor e outros demônios
sábado, 11 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Desconexa...
terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Do amor, Moska
Minha resposta? O AMOR é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação. O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.
A vida do AMOR depende dessa interferência. A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo.
O AMOR não é orgânico. Não é meu coração que sente o AMOR. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O AMOR brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, o AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo.
O AMOR, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega. Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita. Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto."
domingo, 5 de outubro de 2008
Pequenos heróis
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Supermercado
Ontem eu fui ao supermercado e ouvi essa frase. Senti certa admiração por essa senhora... Desencadeou em mim uma série de observações e indagações. Essa pessoa já foi muitas vezes fazer compras de mês e sabia exatamente o que queria. Por que não picanha fatiada? Pra mim dá tudo no mesmo. Para ela, com seu olhar apurado (devia ser uma excelente cozinheira), picanha fatiada não era legal. Sou tão inexperiente em tantos assuntos ainda. Quantas compras no supermercado terei que fazer pra ter esse "traquejo" com os "produtos"? Eu quero saber fazer compras? O que eu quero?
Mas as perguntas não pararam por aí...
Supermercado não é lugar de pessoas felizes? Fiquei observando e analisando as pessoas e me surpreendi com tanta tristeza misturada a cansaço. Posso estar enganada, mas acho que, além das crianças, eu era a única pessoa relativamente feliz naquele ambiente. Eu sei que não deve ser uma tarefa super agradável fazer compras de mês, mas eu estava me divertindo criando histórias para aqueles desconhecidos, baseadas em observações minuciosas sobre seus comportamentos. Alguns eu reencontrei várias vezes em corredores diferentes, o que possibilitou um aprofundamento maior em nossa relação imaginária. Uma pena eu não me lembrar de quase nada dessas histórias, adoraria compartilhar uma delas, mas não importa.
O que ficou disso tudo pra mim foi encontrar, mais uma vez, a possibilidade de transformar obrigações cotidianas em algo prazeroso e proveitoso. Pude, no mínimo, apurar meu olhar e exercitar minha imaginação.
Agradeço a todos aqueles queridos desconhecidos que me auxiliaram sem precisar fazer nada além de ser o que são.
sábado, 27 de setembro de 2008
Quase oito meses
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Hamlet e medos
de William Shakespeare, tradução de José Rubens Siqueira
domingo, 14 de setembro de 2008
O olhar para dentro
"Posso te olhar?
Eu não estou conseguindo te enxergar direito, posso chegar mais perto?
Posso entrar? Eu não vou te machucar."
.
"Eu quero te abraçar por dentro."
.
Trechos do texto do espetáculo Oito, que participei há uns dois anos.
.
Hoje acordei com tantas perguntas...
Por que temos tanta dificuldade de olhar pra dentro? Por que colocamos no outro a responsabilidade por nossos sofrimentos e alegrias? Por que a excessiva necessidade de entender aquilo que só precisa ser sentido? Por que esperamos tanto? Por que exigimos tanto? Por que as pessoas jogam umas com as outras? Por que a sinceridade está fora de moda? Por que parece as vezes que ser bom é sinônimo de ser idiota? Por que nos escondemos? Por que não dá pra viver sem mentir? Por que as portas fechadas? Por que as imagens embaçadas? Por que...
.
.
Seguimos.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
"Mulher segundo meu pai"
Acabei de assistir ao programa Ensaio, da TV Curtura, fiquei positivamente surpreendida com a interprete Luiza Possi, já a havia escutado, mas achava que tinha uma bela voz e só. Minha opinião mudou, ela está mais madura, gosto musical apurado, arranjos interessantes e a escolha do repertório(pelo menos o do programa) muito me agradou. Adorei a interpretação da música "Mulher segundo meu pai" de Itamar Assumpção seguida de "Último Adeus" de Paulinho Moska. Se quiser dar uma espiada, passa no youtube, o som não está dos melhores, mas dá pra ter uma idéia.
http://www.youtube.com/watch?v=nzYTuyyTDbw
A letra da música do Itamar é genial, preciso postar aqui, sou mulher e concordo com ela.
Mulher Segundo Meu Pai
Bem que meu pai me avisou
Homem não sabe, mulher
Falou que seu pai, meu avô
Mulher é o que Deus quiser
As vezes quer uma flor
As vezes só um cafuné
Precisa de muito amor, haja amor
Pra sempre carinho quer
Segundo meu pai
Mulher costuma muito chorar
Suspira pelo que quer a mulher
Mania tem de sangrar
Entrega-se na colher
A quem não vai se entregar
Meu pai falou que mulher,
A mulher deve ter parte com o mar
domingo, 31 de agosto de 2008
As garras
Essa semana meus alunos desenharam com garras!! O exercício é do livro "Fazer e pensar arte" de Ana Marie Holm, que já mencionei e recomendei aos colegas educadores em posts anteriores.
Foi um experiência muito interessante, os alunos adoraram. O exercício ajuda a desenvolver a habilidade motora, criatividade, é um ótimo aquecimento para atividades mais complexas.
Mesmo quem não é educador, mas é pai ou mãe, pode fazer com seus filhos em casa.
Experimente, só vai precisar de:
Fita crepe
Giz de cera
Carvão vegetal(se quiserem)
Folhas A3 ou A2
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
TPM
Dor de cabeça, pressão, mil coisas pra ler, mau humor alheio, criancice alheia, falta de atitude alheia, excesso de bondade alheia!!! E todos acham que eu sou a boazinha, paciente, mediadora... aquela que acalma os ânimos alheios. Vou dizer uma coisa: NÃO QUANDO EU ESTOU COM TPM!!!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Sou uma egoísta
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Das escollhas
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Minha lápide
sábado, 16 de agosto de 2008
Michaux
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Pedagogia da Autonomia
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Carta resposta ao post anterior
Você não tem mais nada o que fazer e fica me expondo aos meus poucos, mas fiéis leitores.
Ficou parecendo que sou uma desesperada romântica e encalhada, que fica sonhando com príncipes dia e noite, sem nenhuma outra preocupação mais "engajada" na vida, e isso não é verdade!!!!!!!
Em primeiro lugar, essa história de "felizes para sempre" é só uma força de expressão, acredito que é preciso alimentar uma relação para que ela tenha futuro, e hoje em dia eu percebo que as relações estão muito fast food, portanto, troque o "pra sempre" por "durável".
Você disse que preciso me engajar em causas mais profundas. Acha mesmo que não é profundo e engajado refletir sobre as relações amorosas? O problema está justamente na banalização de relações, todas elas, incluindo as amorosas.
Quanto ao sonho de casar, ter uma família, eu conto com a possibilidade de não ter nada disso e ter muitos momentos felizes ainda assim. Esse não é meu único sonho, e se for pra "diminuir minhas exigências", estou melhor sozinha, obrigada.
Agora, sobre a história de minha inteligência não ser benéfica quando minha meta é restrita, confesso que fiquei na dúvida quanto ao que quis dizer. Acha que sou inteligente demais e isso acaba afastando os homens, no caso de eu querer ser esposa, mãe e ponto? Ou, sendo minha meta ser mãe e esposa, acredita que eu não precise me "esforçar" tanto? Não sei qual das duas é pior. Quem sabe um dia não me explique melhor essa parte.
Pra finalizar, desculpe se isso a incomoda, mas por mais que possa ser piegas, ridículo, romântico, vou continuar acreditando que é possível criar laços profundos e relações duráveis.
Lélia
domingo, 10 de agosto de 2008
minha/sua consciência
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Desabafo
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Entre
domingo, 3 de agosto de 2008
Campos do Jordão
Um fim de semana incrível com pessoas muito especiais.
Senti-me privilegiada de ser "abraçada" por amigos tão queridos, de dividir meu edredon com a ilustre (e gata) Fernanda (amo demais!), cozinhar com o Thiago (que coração enorme!), rir das bizarrices do Lú (figura!), receber o carinho da Lê (amo! sempre tão presente e necessária), conhecer o Paulo e a Evelyn... sem falar no profundo aprendizado sobre a Inconfidência Mineira, as conversas com Batman, Vingador e Super Man, o descobrimento de Leliolândia ou o fantástico mundo de Lélia... rs... tudo muito poético... rs...
Foi muito bom rir com vocês, obrigada! Valeu cada minuto.
PS: Vejam as fotos da viagem no meu fotoblog
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Dosed
Música: Dosed - Red Hot Chili Peppers
Gosto muito: da música, da indicação, de quem indicou, das descobertas.
Gosto menos: do vídeo que é só uma imagem, da espera e da saudade que me dá escutá-la.
Não gosto: de ervilha.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Saudade!!!
As vezes me faltam palavras... mas não por falta de leitura, só porque a sensação é maior que qualquer palavra.
Estava sentindo muita falta do mar, de admirar esse fascinante gigante, sentir a brisa, caminhar sobre as areias a beira mar, mergulhar nas águas de Iemanjá, sentir o sol me queimar de leve(muuuuuito protetor pra tanta brancura, claro), de ler um bom livro com as ondas do mar como trilha sonora (mas o "Retrato de Dorian Gray" não foi um boa escolha para o momento, é maravilhoso, mas pesado demais para a acasião), enfim... me fez pensar na vida, ou na maneira como levo a vida e a vontade de sumir dessa cidade cinza voltou, ela sempre volta, ou será que nunca me deixou?
Para aqueles com quem gostaria de ter compartilhado esse momento, mas que estavam ocupados demais, trabalhando, esquiando, recuperando-se de cirurgias, mimando afilhadas, namorando ou se apaixonando.
terça-feira, 29 de julho de 2008
flores e eu
Será que todo mundo é como eu em relação a flores?
Sempre que passo por um jardim, sorrio... é incrível, é quase um reflexo...
orquídeas(ou lelias), gardênias, rosas, margaridas, girassóis, gérberas, azaléias, begônias, lírios, cravos... todas me fascinam, me encantam, me fazem sorrir...
Quem dera ter um jardim só pra mim... quem dera plantar rosas brancas com o homem que eu escolher para passar o resto da vida... quem dera ele aceite... quem dera ele exista... quem sabe eu já não o tenha encontrado e ele me traga a muda, terra adubada e a proposta de uma belo lugar para plantarmos...
Romântica incorrigível eu? Imagina... rs...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Um feliz reencontro
Eu confesso, adoro reencontros! Perceber o que o tempo proporcionou às pessoas, observar aquilo que nem o tempo transformou, mas, principalmente, adoro reencontrar aqueles que o tempo soube ser generoso, que ajudou a evidenciar suas melhores qualidades e madurou suas idéias e percepções. E foi isso o que aconteceu em minha última viagem ao interior.
O mundo teve que girar muitas vezes para finalmente nos encontrarmos verdadeiramente.
E mesmo que não haja um depois, mesmo que nossos caminhos não se cruzem novamente(Nossa! Que melodramático!! rs), foi uma bela surpresa encontrar "Romeu". Não que eu não me importe ou não deseje novos encontros, mas tendemos sempre a já fazer novos planos e esquecemos a importância da experiência, ou de refletir sobre ela. Aprendi com o que experenciei e foi uma alegria o que encontrei.
Romeu homem, Romeu maduro, Romeu engraçado, Romeu belo Romeu, Romeu sóbrio... rs...
E que o tempo nos diga o que virá agora, e depois, e depois, e depois...
terça-feira, 22 de julho de 2008
Endereçada
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Na concha
"Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu..."
Chico Buarque
O que dizer quando o cinza do dia toma conta de todo o colorido que há em você?
Quando o esforço de ser permanentemente otimista é abalado, e nada, nada mesmo, parece ter importância? Nem o nascimento de um primo, nem a felicidade alheia, nem o sorriso da pequena Elisa.
Tudo está me incomodando, pessoas, coisas, atos. Pareço estar no lugar errado, a espera de algum acontecimento que me tire dessa inércia, desse tédio. Tédio sem dinheiro é tão chato... Se eu pudesse, compraria uma passagem e iria agora, sozinha, para Grécia, Machu Picchu, Cidade do Cabo ou Chichén Itzá para me alimentar culturalmente e, de quebra, sarar desse tédio. Para amenizar a crise, comprei três livros, que já deveriam ter sido lidos há muito tempo, mas sempre acabava adiando por algum motivo, são eles: "Sidarta" de Hermann Hesse, "Do amor e outros demônios" de Gabriel García Márquez e "O retrato de Dorian Gray" de Oscar Wilde. Até o fim das férias pretendo ler todos, passo aqui para contar como foi a experiência.
Por agora, nada mais tenho a dizer, acho melhor voltar para minha concha, não gosto de conversar muito em dias como esse, acabo não sendo boa companhia. Mas amanhã o sol há de aparecer... acredito.
(Image: "Le Bain de pied" de Camille Pissarro, óleo sobre tela)
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Férias
Acho tão triste, mais triste do que nenhuma estrela no céu, porque deste último modo eu imagino que estão todas lá, escondidas pelas nuvens, porém quando vejo apenas uma, fico com a sensação de solidão, com a impressão de que a esta única estrela foi negada a possibilidade de também se esconder, já que nem as nuvens quiseram escondê-la.
Será que ela teve escolha? E se teve, será que foi consciente esta atitude corajosa?
Será que eu seria capaz de um ato heróico?
Deitada na rede, noite fria, solitária, reflexiva... Cadê meu chocolate quente?
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Lágrimas e casamentos
sábado, 28 de junho de 2008
Sou sendo
ALICE — A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu.
LAGARTA — O que você quer dizer com isso? Explique-se!
ALICE — Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma.
(Alice no país das maravilhas - Lewis Carroll)
"Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver é que nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus."
(Um sopro de vida – Clarice Lispector)
“Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!”
(Tabacaria – Fernando Pessoa)
Quem sou eu? Em permanente construção, não me atrevo a definir quem sou, porque posso já não ser mais aquilo que defini ser... sou memória, sou fragmentos de histórias, sou feita instantes, sou inacabada.
E você, quem é?
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Bizarro!!!
"Jovem de 20 anos é flagrado cochilando no sofá da casa que acabara de assaltar no bairro Estância Velha, em Canoas. A proprietária da casa encontrou o ladrão e chamou a Brigada Militar, que precisou acordar o criminoso para prendê-lo."
Alguém me explica o que isto significa?
sexta-feira, 20 de junho de 2008
tempo, tempo, tempo, tempo
"Después de un tiempo, uno aprende la sutil diferencia entre sostener una mano y encadenar un alma, que el amor no significa acostarse y una relación no significa seguridad; y uno empieza a aprender que los besos no son contratos y los regalos no son promesas; y uno empieza a aceptar sus derrotas con la cabeza alta y los ojos abiertos.Y uno aprende a construir todos sus caminos en el hoy, porque el terreno de mañana es demasiado inseguro para planes... y los futuros tienen una forma de caerse en la mitad.Y después de un tiempo uno aprende que si es demasiado, hasta el calorcito del sol quema. Que hay que plantar su propio jardín y decorar su propia alma, en lugar de esperar a que alguien le traiga flores. Y uno aprende que realmente puede aguantar, que uno realmente es fuerte, que uno vale, y con cada día... uno aprende.
Con el tiempo aprendes que estar con alguien porque te ofrece un buen futuro, significa que tarde o temprano querrás volver a tu pasado.Con el tiempo comprendes que sólo quien es capaz de amarte con tus defectos, sin pretender cambiarte, puede brindarte toda la felicidad que deseas.Con el tiempo te das cuenta de que si estás al lado de esa persona sólo por compañía a tu soledad, irremediablemente acabarás no deseando volver a verla.Con el tiempo te das cuenta de que los amigos verdaderos valen mucho más que cualquier cantidad de dinero.Con el tiempo entiendes que los verdaderos amigos son contados, y que el que no lucha por ellos tarde o temprano se verá rodeado sólo de amistades falsas.Con el tiempo aprendes que las palabras dichas en un momento de ira pueden seguir lastimando a quien heriste, durante toda la vida.Con el tiempo aprendes que disculpar cualquiera lo hace, pero perdonar es sólo de almas grandes.Con el tiempo comprendes que si has herido a un amigo duramente, muy probablemente la amistad jamás volverá a ser igual.Con el tiempo te das cuenta de que cada experiencia vivida con cada persona es irrepetible.Con el tiempo te das cuenta de que el que humilla o desprecia a un ser humano tarde o temprano sufrirá las mismas humillaciones o desprecios multiplicados al cuadrado.Con el tiempo comprendes que apresurar las cosas o forzarlas a que pasen ocasionará que al final no sean como esperabas.Con el tiempo te das cuenta de que en realidad lo mejor no era el futuro, sino el momento que estabas viviendo justo en ese instante.Con el tiempo verás que aunque seas feliz con los que están a tu lado, añorarás terriblemente a los que ayer estaban contigo y ahora se han marchado.Con el tiempo aprenderás que intentar perdonar o pedir perdón, decir que amas, decir que extrañas, decir que necesitas, decir que quieres ser amigo, ante una tumba ya no tiene ningún sentido."
Jorge Luis Borges
Lindo! Isso ainda me emociona, tenho tempo...
terça-feira, 17 de junho de 2008
Não resisti!!!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Amor da minha vida
Quanto bem essa Pequena me faz!!! No momento, é minha maior alegria. Gostaria de mostrar seu lindo rostinho na foto, mas os pais dela me proibiram, e minha irmã é brava que só! Não ouso arriscar.
Sabem, apesar dela me achar uma madrinha meio "doidinha", sinto que meu amor por ela é correspondido, e é muito bom ser amada por ela!!!
domingo, 8 de junho de 2008
Alegoria da pequena árvore
“Uma noite, voou por cima da cidade uma andorinha. As suas amigas tinham partido para o Egito havia seis semanas; ela, porém, se atrasara, enamorada como estava de um junco muito gracioso. Conhecera-o nos princípios da primavera, no momento em que descia o rio perseguindo uma grande borboleta amarela, e por tal forma a atraíra a cintura esbelta do junco, que se detivera para falar com ele.
E o junco fizera-lhe uma profunda vênia. Voara, então, repetidas vezes à roda dele, roçando a água com as pontas das asas e produzindo mil ondulações de prata. Era este o seu modo de lhe fazer a corte, e prolongou-a por todo o verão.
- Que afeição mais ridícula! - chilreavam as outras andorinhas. - Ele não tem dinheiro e tem muitos parentes.
Quando o outono chegou, todas as andorinhas foram embora. Depois que partiram, começou ela a sentir-se muito só e a enfastiar-se de seu amado.
- O junco não diz uma palavra - observou ela - e receio que seja um pouco leviano, porque está sempre a flertar com a brisa.
- Além do mais, ele é muito caseiro – continuou - enquanto eu adoro as viagens, e o meu esposo deve, por conseqüência, gostar de viajar também.
- Queres vir comigo? – perguntou, por fim.
- Mas o junco abanou a cabeça; era por demais pajeado ao seu lar para poder segui-la.
- Tens andado a brincar comigo – disse ela. – Vou partir para as pirâmides. Adeus!”
As pirâmides!!! É... pode ser.
Antes disso recomendo uma visita a Web Gincana sobre Filosofia, destinada aos alunos do Ensino Médio, trabalho da disciplina de Tecnologia Educacional.
http://www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=7382&id_pagina=1