Eu tenho problema com excessos, sempre tive. Com pessoas boazinhas demais, felizes demais, alegres demais, saudáveis demais, mas também desconfio das que são infelizes em tempo integral, que acham que o mundo as persegue, que são egoístas num nível que beira o sobre-humano. Eu tenho muito desses extremos, talvez por isso desconfie tanto deles. A questão é que ultimamente tudo tem parecido normal demais em minha superficial e restrita lógica. Será que é isso o que chamam equilíbrio?
Passo pelas pessoas, coisas, fatos e atos e sinto tudo de uma maneira muito natural, parece que tudo está onde deveria estar mesmo. Isso ao mesmo tempo me preocupa e alivia. Vem acontecendo de um ano pra cá, é uma sensação estranha de calma, que dificilmente é rompida.
Preocupa-me quando penso que isso parece um pouco uma forma de acomodação, e alivia quando percebo que continuo lutando pelo que acredito, mas minhas armas são outras, pessoas são o que são, agem como agem e eu as aceito, sem hipocrisia, as aceito. E se me magoam, eu calo, perdôo, porque provavelmente se não as magoei, pode ser que um dia, mesmo sem querer, eu o faça. E faço sempre.
Acho a morte natural, a doença, as alegrias e tristezas, os amores e tudo o que vem com eles, incluindo intrigas, paixões e mágoas. É natural amar, sofrer, sentir arrepio quando está frio ou excitado, ter ciúmes, querer pra si o que te faz bem, morrer de saudade, ter celulite e gordura localizada(até as magras tem), é muito natural sentir carência, medo, raiva, até desespero. Se achar feia, linda, boba, ter atitudes corajosas e covardes. É natural se esconder da chuva, mas também é natural se molhar e brincar com ela.
E natural que eu tenha muita coisa ainda pra aprender, que eu erre muito e acerte as vezes. Que eu ame sempre. E isso eu faço, e faço mesmo, com toda a verdade, dentro das minhas contradições.
Passo pelas pessoas, coisas, fatos e atos e sinto tudo de uma maneira muito natural, parece que tudo está onde deveria estar mesmo. Isso ao mesmo tempo me preocupa e alivia. Vem acontecendo de um ano pra cá, é uma sensação estranha de calma, que dificilmente é rompida.
Preocupa-me quando penso que isso parece um pouco uma forma de acomodação, e alivia quando percebo que continuo lutando pelo que acredito, mas minhas armas são outras, pessoas são o que são, agem como agem e eu as aceito, sem hipocrisia, as aceito. E se me magoam, eu calo, perdôo, porque provavelmente se não as magoei, pode ser que um dia, mesmo sem querer, eu o faça. E faço sempre.
Acho a morte natural, a doença, as alegrias e tristezas, os amores e tudo o que vem com eles, incluindo intrigas, paixões e mágoas. É natural amar, sofrer, sentir arrepio quando está frio ou excitado, ter ciúmes, querer pra si o que te faz bem, morrer de saudade, ter celulite e gordura localizada(até as magras tem), é muito natural sentir carência, medo, raiva, até desespero. Se achar feia, linda, boba, ter atitudes corajosas e covardes. É natural se esconder da chuva, mas também é natural se molhar e brincar com ela.
E natural que eu tenha muita coisa ainda pra aprender, que eu erre muito e acerte as vezes. Que eu ame sempre. E isso eu faço, e faço mesmo, com toda a verdade, dentro das minhas contradições.
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