terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Poesia?


Não adianta correr atrás da poesia, ela chega, entra, se instala e fica o tempo que deseja, sai sem avisar, deixa a porta aberta e uma brisa leve que lembra saudade. É temperamental, e ao menor sinal de superficialidades ela some, sem nem deixar brisa. E quando resolve ficar tempo demais causa estranhamentos e afastamentos. Ela não tem me visitado, mas eu a aguardo, ansiosa, confesso, tentando disfarçar a angustia da espera...
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No fundo sei que não a engano, por isso ainda não veio.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Calor


Um mergulho na piscina? Picolé de limão? Andar de calcinha pela casa? Ar condicionado sempre funcionando? Não, não... estou adorando derreter...
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Desculpem a ausência, caros leitores, mas eu mal consigo pensar com tanto suor em meu cérebro. E além disso, ainda estou dirigindo três peças dos meus alunos do Objetivo e preparando a festa literária do COC, enfim, uma loucura!!!
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Volto antes que acabe o verão... rs...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quem Vem Lá


Gente, hoje tem estréia dos amigos Rodolfo Amorim, que dirige o espetáculo, e Clayton Mariano, fundador do grupo Tablado de Arruar, e um dos atores da peça. No Sesc Paulista às 19:30, ficará em cartaz até 13 de dezembro. Bora lá ver???

domingo, 25 de outubro de 2009

O fantástico mundo de Lélia


Adoro a brisa marinha, mas adoro também o mar mesmo quando não há brisa, sou feita de contradições, que me irritam e me divertem, aprendi a improvisar com o pouco ou o muito que me é disponibilizado. Se houver sol, coloco biquíni e vou me bronzear, mas se a chuva aparecer, pulo poças, admiro as gotas escorrendo nos vidros das janelas e me delicio com o perfume da grama molhada.
Agora, quando o assunto entra no campo da espécie humana eu me complico, me sinto como uma criancinha sendo alfabetizada. Ora “decido” esquecer, ora “decido” lembrar, às vezes “decido” desistir, mas também “decido” insistir.
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Hoje decidi me gostar, e pra isso precisei dar “pití”. Desisti de viver amores platônicos, de persistir em ter esperança quando tudo me leva a crer que não há o que esperar. E não estou sendo pessimista, somente enxergando com mais clareza alguns sinais tão óbvios.
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Algumas resoluções são divisores de águas, e parece mesmo que o sol volta a brilhar quando decidimos...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Não atire o pau no gato!

Algumas músicas a gente canta mas não ouve o que canta.
Esses dias eu, madrinha babona, resolvi cantar pra pequena Elisa, canto pra ela desde que nasceu, mas acreditem, nunca havia cantado “Atirei o pau no gato”, pois nesse dia a cantiga me veio à cabeça e eu comecei: Atirei o pau no gato to, MAS o gato to, não morreu reu reu. Nessa parte parei!!!
Ok, essa música é muuuuuuuito cruel, o “MAS”, soa como “infelizmente”, e a louca da dona Chica ao invés de socorrer o pobre do gato, fica parada admirada com o berro dele. Vou atirar um pedaço de madeira na cabeça dela pra ver se ela não berra.
Pois é, acho que nunca mais vou cantar ou ensinar ninguém a cantar essa música. Traumatizei! Rs...

domingo, 18 de outubro de 2009

Cheguei!

Só pra esclarecer, eu não estava em crise, estava sem computador. Estou de volta, mas ainda tenho que pensar em algo pra postar.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Gigantes


Tenho poucas lembranças da minha infância, mas como acontece com todos nós, as vezes um cheiro, uma imagem, um som me transporta para aqueles longínquos tempos, e mergulho, por alguns segundos, nessas lembranças, ora inspiradoras, ora dolorosas, mas sempre reveladoras. Lembranças que nos fazem perceber quão próximo ou quão distante estamos de nossa essência (normalmente distantes, não?). No entanto, é um puxão de orelha tão sutil (daqueles que a gente torce pra levar porque sabe que depois virá o afago), que é preciso ficar alerta quando algo desse tipo acontece, principalmente com alguém tão desligadinha como eu...
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Tudo isso pra dizer que me lembrei de um pensamento de infância, eu devia ser bem novinha: Eu achava que era filha de gigantes, meus pais eram gigantes, como todos os adultos e que a distância entre nós só iria aumentar.
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Enganei-me, essa distância só diminuiu, em todos os sentidos. Mas meus pais continuam sendo gigantes pra mim, pela dedicação, coragem e luta incansável. Trancos, barrancos, tropeços, e eles continuam firmes, por perto, pra mim. Perfeitos dentro de suas imperfeições (que eles não escondem). Gigantes, meus gigantes, amados e algumas vezes temidos gigantes. Amo, respeito e agradeço sempre.
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(Imagem: Escultura hiper-realista do australiano Ron Mueck)

domingo, 27 de setembro de 2009

Relax


Colhi e comi amora, pitanga e jabuticaba no pé, conheci um lindo mosteiro, fiquei junto de pessoas que amo, tive um sonho erótico(não direi com quem, óbvio) e me deliciei com um bolo de brigadeiro.
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O fim de semana foi algo parecido com felicidade pra mim.
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Ainda não terminei o livro do Gikovate.
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(Imagem: do Mosteiro onde estive)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Gikovate


Estou lendo um livro do Flavio Gikovate, um médico psiquiatra formado pela USP, trabalha com psicoterapia breve e á autor consagrado de muitos livros no Brasil e no exterior. Confesso que esse é o primeiro livro dele que leio e já me tornei fã. “Uma história do amor com final feliz” trata da questão do amor de maneira interessante e consistente e, longe de ser um mero livro de auto-ajuda, ele faz um estudo das bases do amor desde o nascimento do ser e o que carregamos desse amor pela vida afora. Também fala da questão do Amor X Individualidade e da confusão que costumamos fazer entre amor e auto-estima.
Ele começa o livro dizendo que nosso primeiro e grande trauma é nascer, e passamos a vida tentando superar esse trauma. Estamos lá no bem-bom do útero, mãe e filho são um só, nota-se aí a questão de completude (passamos a vida “adulta” procurando voltar a sentir essa mesma sensação de aconchego). No útero “o cérebro não opera além do essencial. Assim, não havendo problemas, o único registro é o da serenidade.” Quando de repente somos “jogados” pra fora. O bebê nasce chorando porque dói mesmo, “não resta a menor dúvida de que nascer é uma transição pra pior!” A criança se sente desamparada, e essa dor é amenizada com a atenção e cuidados da mãe, que passa ser “aquela pessoa especial cuja a simples presença já parece trazer boas-novas”.
Pois é, aí começam nossos problemas amorosos... que piora com a formação da individualidade. Porque nesse momento o desejo do aconchego (colo da mãe) passa a “brigar” com a individualidade (o brincar), que pressupõe descer do colo da mãe, ou seja, abrir mão do aconchego, da paz, em prol de um desejo individual.
Eu nem preciso dizer, que essas questões se repetem, se repetem ao longo de nossa vida adulta, só mudando os interlocutores, que substituímos por nossos parceiros amorosos. Ai, ai, ai gente, tá tudo errado, precisamos superar esse trauma de nascer. Mas sem essa de “Amar a si próprio pra depois amor o outro”. Segundo o autor, e que eu concordo plenamente, costumamos confundir auto-estima, com amor. Mais um erro!!!!! “Auto-estima é um juízo de valor, e não um sentimento. O sentimento amoroso, em sua versão original é visceral, automático, relacionado com a simbiose uterina” Gente, AMOR TEM OBJETO!!!!!! Quem ama, ama alguém (ou alguma coisa vai...)
Bom, apesar de já estar recomendando o livro, ainda não terminei de ler, portanto, se houver outras considerações a fazer, volto a postar sobre o assunto, ok?
Quero saber o que acham desse olhar, comentem!!!!
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(Os trechos entre aspas foram retirados do livro em questão)

domingo, 20 de setembro de 2009

Retorno?


Quase dois meses sem nenhuma palavra. O motivo? Muitos, acho. Os das faltas: falta de vontade, de criatividade, de desejo de dividir. Os dos excessos: excesso de trabalho, de pessimismo, de ceticismo, de egoísmo, etc...
Tem horas que me vejo de um ângulo pouco interessante, pra não dizer esquisito e assustador. Tons cinzas, sons desafinados, sorriso amarelo. Aí chega a TPM e amplia o que já está gigante.
Que medo da depressão! Eu me prefiro otimista, alegre, sempre fazendo os outros rirem com minhas gafes, inadequações, tropeços e afins. Ora surpreendendo com um comentário profundo, ácido e/ou preciso. Mas tá tão difícil encontrar esse meu eu!!! Ai, ai... acho que preciso de férias... férias de mim, da minha vida... sei lá...
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Ah! Entrei no twitter, se alguém quiser me seguir http://twitter.com/leliacampos

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A minha aparente indiferença


Quero esclarecer um ponto importante da minha personalidade.
Não sou indiferente às coisas que acontecem comigo. Parece óbvio, eu sei, mas muitas vezes o que parece evidente é algo que não refletimos suficientemente a respeito, e que pode nos surpreender se não o rotularmos precipitadamente.
Não sei por que as pessoas me acham equilibrada, sensata e às vezes até indiferente. E estou aqui pra declarar a minha inabilidade de expor minhas emoções da forma como a maioria das pessoas as expõe. Isso não significa que eu não sinta o mesmo que elas sentem.
Eu espero aquela ligação ao lado do telefone, mas quando ele toca, eu não sei como agir e nem o que dizer.
Eu quero dizer que amo, mas as palavras não saem, tenho problemas com demonstrações melosas de afeto.
Eu sinto saudade, quero te ver, mas tenho medo de parecer a chata cobradora, e com isso, faço o gênero moderno, “relax”, “cada um na sua”. Esclarecendo, PURA FACHADA.
Eu sonho com o dia do meu casamento, mas todo mundo acha que eu encaro minha solteirice numa boa.
Minha garganta quase fecha segurando o choro quando vejo uma mulher grávida ou uma família aparentemente feliz reunida, mas minha cara de paisagem impede que os que estão a minha volta notem esse “auto-estrangulamento”.
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Tenho 31 anos, 05 meses, 15 dias e aproximadamente 2 horas de vida. O tempo não dá trégua, e eu não posso e nem quero ser indiferente a isso. Meus olhos vêem, meu cérebro registra e todos os meus outros sentidos sentem. Desculpem se não consigo demonstrar de forma clara e exata a dor e o amor que carrego e sou.

(Imagem: Obra "Figuras" de Pablo Picasso)

domingo, 12 de julho de 2009

Abismo


"É mais fácil cultuar os mortos que os vivos
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Mais fácil viver de sombras que de sóis
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É mais fácil mimeografar o passado que imprimir o futuro...
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Não quero ser triste
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Como o poeta que envelhece
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Lendo Maiakóvski na loja de conveniência
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Não quero ser alegre
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Como o cão que sai a passear
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Com o seu dono alegre sob o sol de domingo...
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Nem quero ser estanque
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Como quem constrói estradas e não anda
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Quero no escuro.

Como um cego tatear estrelas distraídas..."
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música "Minha Casa" de Zeca Baleiro
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Desperdiço tempo demais alimentando sonhos inviáveis
Construindo relações unilaterais
Injetando energia onde ela não pode circular
Ignorando sábios conselhos íntimos
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Mas eu não consigo conter esse impulso que me leva sem querer ao abismo
Confesso: eu adoro o vento que sopra por lá... rs...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ela e o mar

Ela acordou com vontade de ver o mar...
Tinha muitos afazeres: trabalho, estudo, academia, filhos, marido... mas o mar não podia esperar. Não conseguia entender por que, mas essa atração era maior do que qualquer coisa.
Levantou, tomou um banho, pegou uma maça que encontrou perdida na fruteira e saiu. Tirou o carro da garagem e foi... tentou resistir e virar a direita rumo ao escritório, mas não conseguiu. Resolveu parar de lutar contra e foi ver o que o mar tanto queria com ela.
A neblina estava intensa durante quase toda a serra, impossibilitando a vista magnífica do oceano do alto da montanha.
Cerca de três horas depois a revelação, o mar havia sumido. Não estava onde deveria estar, e se não estava mais lá, obviamente muitas cidades poderiam estar encobertas neste exato momento. Um verdadeiro desastre, mais um, em meio às pequenas tragédias cotidianas que vivemos em silêncio. O mar teria fugido? Se escondido? O que estava acontecendo?
A cidade encontrava-se deserta, foi até uma padaria para obter alguma notícia, mas não havia ninguém para atendê-la. Resolveu ligar pra casa com a esperança de que alguém a pudesse tirar desse estado de estupefação e impotência. Nada, mudo, desligado ou sem bateria, o fato é que naquele momento ela era a única testemunha de algo que ela nem sabia ao certo se era real.
E se não era real, o que de real ela poderia tirar dessa catástrofe inventada? E se era real, pra que perder tempo refletindo sobre a autenticidade dos fatos, quando milhares de pessoas poderiam estar morrendo afogadas?
Ação, uma palavra tão pequena e tão difícil de ser experimentada!
Ao mesmo tempo em que tinha vontade de correr na direção onde deveria estar o mar até conseguir encontra-lo, seus pés fincaram no chão pelo instinto de sobrevivência que os habitava.
O que um simples olhar pode causar em nosso espírito e como a ausência dele pode nos ferir. Mais do que o mar, ela sentia falta de alguém pra compartilhar aquilo que ela nem sabia descrever. Um olhar, e talvez ela se sentisse mais confiante pra agir, talvez.
O dia poderia ter transcorrido normalmente se ela não resolvesse se meter onde não devia. Poderia ser um belo dia de sol a beira mar, se o mar não tivesse sumido. Poderia ser um dia banal, se ela não ouvisse seus instintos.
Ela correu, correu na direção oposta ao mar, pois não era o mar que deveria ser salvo. Precisava salvar-se, e precisava do outro para ser salva. Não havia sentido existir sozinha. Então correu, correu em busca do que ainda estava vivo, correu com sua esperança desesperada, correu, correndo, corre, corre, corre...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Prêmio


Mais do que talento, é preciso sensibilidade para ser um bom ator, e meus queridos alunos/atores tem os dois. Receberam o prêmio de melhor espetáculo pelo júri popular no Festival de Curtas de Teatro de Osasco (FECT) com a peça "Entre Andares" que dirigi.
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Parabéns a todos nós, mas principalmente a eles pelo empenho, coragem, entrega e pela confiança em si e no grupo. Prêmio super merecido!!!

domingo, 21 de junho de 2009

Talvez



Talvez eu tenha encontrado o que eu procurava.

Talvez eu continue insatisfeita.

Talvez, nunca, nada me baste.

Talvez um dia eu consiga entender certos "fenômenos".

Talvez eu descubra a cura para essa dor que não cessa.

Talvez eu aprenda a amar, talvez eu já saiba.

O certo é que não há nada tão certo, a roda pode parar de girar a qualquer momento, e eu não quero perder mais tempo na espera.


sábado, 13 de junho de 2009

Sem meias palavras


Hoje só vou dizer:
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Vem! Estou te esperando. Mas não demora, meus pés estão congelando...

sábado, 6 de junho de 2009

Momento desabafo


Ando sem inspiração pra escrever, confesso. Muitas coisas têm acontecido em minha vida, mas não consigo escrever sobre elas, ora porque são ligadas a conquistas materiais, e não vejo função falar delas aqui, ora porque de tão profundas não saberia quais palavras usar para descrever essas sensações peculiares.
Lembram quando eu disse que sentia que mudanças estavam a caminho? É, elas estavam mesmo, mas achei que no plano afetivo elas também viriam, e até agora não vieram, continuo num mar de confusões internas, vazia, indisposta para o que não é profundo, indelicada com os fantasmas, grosseira com os mentirosos, mas também uma pedra aos que se entregam de bandeja. Eu rezo, espero, grito, choro e nada muda... Encontro, luto, desejo, me entrego e nada muda... Me fecho, espero mais um pouco, me abro, me viro, até sambo, e nada muda... De repente muda, mas aí eu já mudei também, e preciso me readaptar as mudanças, e dá-lhe mudar ou mudar-me... é complicadinho ser gente, não?
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Aí vem um amigo querido e me diz: Você pensa demais, Lélia! Vive Lélia, vive!!!!
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Ok, ok, eu tento, mas quando não penso e ajo impulsivamente, parece que causo estragos ainda maiores, em mim e nos outros!!!
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Ai, ai, é complicadinho ser Lélia, não?
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C'est la vie
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(Imagem: Enquanto isso, eu danço quadrilha pra espairecer... rs...)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Aconteceu comigo

Senhora - Alô?
Eu – Alô.
S – Quem fala?
E – Com quem a senhora quer falar?
S – Que estranho! Que número é aí?
E – Número tal, a senhora quer falar com quem?
S– Mas esse é o número do meu telefone.
E – Esse é o número deste telefone, e é o meu.
S – Mas eu liguei pro meu telefone.
E – Deve ser outro DDD.
S – Você mora em que cidade?
E – Na cidade tal.
S – Eu também!!! Em que rua?
E – Ahm, não. Não minha senhora, nós não moramos na mesma casa, se tem alguma suspeita.
S – Mocinha, faz o seguinte, liga aqui na minha casa, vai ver que não estou mentindo. Liga aqui, e eu atendo.
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Ok, ok... a tonta aqui ligou, e obviamente deu ocupado. Essas coisas só acontecem comigo... Me lembrei de uma cena da peça "A cantora careca" de Ionesco, na qual um casal se encontra mas não se lembram de onde se conhecem, até que descobrem que são marido e mulher, fantástico!!!!!
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Bom, mas isso me fez pensar no seguinte: O QUE LEVA UMA PESSOA, ESTANDO EM SUA CASA, LIGAR(ou pelo menos achar que ligou) PARA O PRÓPRIO NÚMERO TELEFÔNICO??????? Seria isso o cúmulo da solidão?
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Vamos refletir a respeito minha gente e pensar numa maneira deu reencontrar essa simpática senhora!!!! Já tentei várias combinações, mas até agora nada... rs...
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(Imagem: obra A lua, de Tarsila do Amaral)

domingo, 3 de maio de 2009

Bebê girafa


Uma das imagens do dia no site Uol, "mãe girafa lambe a sua cria de apenas cinco dias de idade em zoológico de Rapperswil, na Suíça". Esse bichinho mexe comigo, de uma beleza superior a todos os outros, com seu olhar absolutamente desconcertante, é um mamífero elegante e tranquilo. A girafa apesar de tímida me parece muito atenta, observadora. Nós temos muito a aprender com ela, muito mesmo...


terça-feira, 14 de abril de 2009

1 ano de Blog


Dia 10 de abril esse blog fez aniversário, há um ano devaneio por aqui. Comecei despretensiosamente, só querendo ter um espaço onde eu pudesse escrever o que penso da vida, pessoas, coisas... A surpresa foi encontrar olhares amigos, que passaram a me acompanhar nessa "aventura com as palavras" (conforme escrevi lá trás). Passaram e passam por aqui tanta gente boa, que o mínimo que posso fazer é agradecer, os elogios, as críticas, os papos, o carinho...
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Luciana, minha querida amiga de tantos anos, mas que ultimamente só conseguimos nos encontrar virtualmente ( Água de Estrelas blog de Luciana Silva );
Leco, vanguardista, inconformado e bem humorado ( Nome da Coisa blog de Leco Vilela );
Lindo, inteligente e sedutor René ( A vida e a época de Gregor Samsa de René Piazentin );
Fabiano, meu filosofo preferido ( deciopivanianas blog de Fabiano Conte ), juntamente com meu querido Rogério Santos ( Histórias para contar de Rogério Santos ), este último abandonou seu blog e as visitas ao meu blog também;
Ah! Tem o Rico também, mas eu não sei ao certo se ele é filósofo ( Fatosdalingua );
Na ala dos escritores temos minha amada Fernanda Elisa, amiga de todas as horas e de uma intensidade invejável ( Blog de Fernanda Elisa ), o romântico Stive ( Blog de Stive Ferreira ) e mais recentemente Sandra ( Judith Secret Garden );
Meus mestres Dinéia e Jarbas (Boteco escola );
Além de alguns que me visitaram mas não aparecem faz tempo, como o Alain (Blog do Tamine ), Alair ( Fragmentos blog de Alair Toledo ), Elisa ( Art Educando blog de Elisa Kerr ), Felipe Scaranzi, Leandro Fregonesi...
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Humildemente agradeço, e espero que nossos olhares continuem a se cruzar em muitos outros aniversários!!!

sábado, 11 de abril de 2009

No meio da estrada

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Um olhar meio sem jeito, que é pura contradição, penetra em todas as minhas frestas, e mesmo parecendo inofensivo, invade todos os meus pensamentos. É a luz que desejo e penso todas as manhãs, mas que não está lá. É meu companheiro íntimo e ignorado. Conheço cada milímetro de seus olhos e sei que também são meus. Quando me fitam eu sinto que minha existência faz mais sentido. Mas não é só um olhar, é um encontro com o desconhecido cada vez que se encontram. Desconhecido pela grandiosidade do que é gerado a cada colisão, mas de uma maneira inexplicável pelos mecanismos racionais, o único “lugar” onde me sinto em casa. Não é o colorido deles que me embriaga e fascina, é toda a grandeza de alma que fica escondida atrás. É a beleza que só meus olhos, que também são deles, conseguem enxergar com toda a riqueza de detalhes. E que não pode ser descrito, porque as palavras não conseguem alcançar o que meus olhos sentem.
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Quero ir pra casa. Vem me buscar?
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(Obra: O beijo, de Pablo Picasso)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mulher do banco

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(Uma mulher e um banco)
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Mulher – (dirigindo-se a um estranho que passa) Ei! Você pode sentar-se ao meu lado, por favor? Só quero conversar um pouco. Sobre o tempo? Pode ser. O tempo de que? (silêncio) Me queimei de água-viva bem aqui (mostra as costas) e não tem ninguém para assoprar um pouco, não tem ninguém pra aliviar minha dor.
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Fim

sexta-feira, 27 de março de 2009

mar aberto


É tão difícil entender o outro...
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“atrás de cada palavra tento desesperada encontrar um sentido, um código, uma senha qualquer que me permita esperar por um atalho onde não desvies tão súbito os olhos, onde teu dedo não roce tão passageiro meu braço, onde te detenhas mais demorado sobre isso que sou e penses quem sabe que se aceito tuas tramas, e vomitas sobre mim, depois puxas a descarga e te vais, me deixando repleto dos restos amargos que não digeriste, mas mesmo assim penses que poderia aceitar também meus jogos, esses que não suponho, ah detritos, mas tudo isso é inútil e bem sei de como tenho tentado me alimentar desta casca suja que chamamos com fome de pequenas-esperanças...”
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e mais...
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"Então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calada, e assim submissa, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que és..."
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Fragmento do conto À Beira do Mar Aberto, de Caio Fernando Abreu.
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Eu não quero me sentir assim, sempre que eu me apaixonar... prefiro um mar rodeado de ilhas, em que eu tenha a companhia, ao menos, dos habitantes marinhos da região (exceto a dos tubarões, moréias e barracudas)!!!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Afeto

(Jornal da USJT, março/2009)

O senhor Aurelio Buarque de Holanda Ferreira diz:

Afetividade é o conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza. (FERREIRA, 2001, p. 20)
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Fernanda, Lélia e Letícia completam:
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“Pode-se dizer, em outras palavras, no que diz respeito à afetividade, que um indivíduo pode ser afetado ou cometer o ato de afetar; ou seja, como seres sociais todos estão sujeitos, o tempo inteiro, a afetividade. Afetar, portanto, nada mais é que atingir; tratando-se de uma ação que acarreta conseqüências.
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Desde pequenos, na educação do ser humano, ouve-se falar da superioridade de pensar com a razão, como se o fator emocional se distanciasse significantemente das conquistas que, dizem os amantes da razão, são de caráter material. É necessário aqui rever alguns valores. As maiores conquistas da humanidade foram aquelas que, sem dúvida, envolveram a racionalidade humana, mas não se pode separar a motivação e os sentimentos de superação, busca, determinação, curiosidade, e até mesmo a própria capacidade de sonhar dos processos que desencadearam as grandes descobertas da humanidade. Não se deseja algo que não afeta o lado emocional, que não desperta vontade demasiada em descobrir, em ter, em ser. A necessidade, muitas vezes, impulsiona o indivíduo a buscar conhecimento, porém o aprendizado da necessidade vinda de fora, como algo externo, não é o mesmo da necessidade vinda de dentro do sujeito, que ambiciona sempre insatisfeito pelo que o afeta. Rosa (2003, p. 24) explica que “alimentamo-nos da tese segundo o qual o elemento distintivo do homem é a racionalidade. Que me perdoem os fiéis mais ortodoxos da razão, mas a originalidade do homem está no seu poder de sonhar”.
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Com o intuito de desenvolver a busca autônoma do educando pelo conhecimento é indispensável propiciar não só meios materiais para despertar seu interesse como também desencadear seus mecanismos internos. Como desencadeá-los? A resposta está na afetividade. Afetar visando à aproximação do aluno ao professor, possibilitando a eficiência no aprendizado, pois todos os sentidos do estudante estarão voltados para a aquisição de conhecimentos.” Trechos do artigo Afetividade para a formação integral do educando escrito por Fernanda, Letícia e Lélia
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Eu sinceramente acredito nisso, e experencio diariamente o ato de afetar, não só dentro da sala de aula, porque não faria sentindo, mas também em minhas relações “extra-classe”. Sou educadora em tempo integral, sou ser humano em tempo integral e não posso (e nem quero) ignorar o afeto em minha maneira de estar, ser e me relacionar com o mundo.

domingo, 15 de março de 2009

Contando História





Minha primeira experiência como contadora de histórias foi maravilhosa!!! Aconteceu neste sábado, no lançamento do livro infantil "O coelhinho distraído" de Inez Donati, uma querida amiga e também estreante, como autora de livros infantis.
Assim que eu conseguir as outras fotos, posto no meu fotoblog Atobá, cujo o endereço está no canto inferior direito deste blog.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Sangue


Em algumas veias não corre sangue, isso é fato.
Corre diesel, gasolina, mas sangue com certeza não há.
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Lembrei-me de uma frase do espetáculo Oito (do qual participei há uns dois ou três anos), dita pelo meu querido Victor Bittow, que me causava sempre a sensação de um soco na boca do estômago.
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"O coração é um músculo involuntário, se não bombear sangue, ele explode, apodrece, vira um bife."
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Meu sangue esquenta(chega a ferver, as vezes) quando vejo corações sendo transformados em bifes, por excesso de praticidade, disciplina, medo infundado, desconfiança, e falta de carinho com o próprio orgão. Eu tento doar sangue, mas parece que esses organismos não aceitam mais esse tipo de substância.
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Só me resta lamentar e seguir em frente. Ou será que existe alguma outra solução que eu não saiba?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vida


Por que o mundo gira tão rápido? As pessoas mudam tanto de idéia? E o amor, essencial, é encarado como alegoria, por alguns?
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Tempos diferentes, mentes burocráticas, corações inquietos, sapatos que apertam, cadáveres "vivos", jogos intermináveis...
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Ela é mesmo cheia de surpresas!!!
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(Imagem: Edvard Munch - "Separação")

domingo, 1 de março de 2009

Subentendido...


O ano está começando agora, o carnaval se foi, e foi tão bom, mas vamos voltar à realidade.
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Sabe, quando... foi tão... uma sensação de... e precisou... mas a verdade é que... e nada se compara ao... estou deveras... mesmo sabendo... não me diga que... o momento exato... é... sabemos... entre nós... aconteceu, e acontece sempre... apesar de... quero mais... e não me surpreende que... necessito de... mas pode... SIM!
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Socorro!!! Lacunas, lacunas, lacunas... paixão por reticências...
Existiria uma versão sem lacunas de Lélia? Improvável, pra não dizer impossível.
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E vamos continuar a pular, juntar, afastar, criar, os vãos que nos forem necessários!!!
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(Imagem do espetáculo Oito, fotografia de Silvia Sanches)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mais um ano não, O ANO


Eis que chega 2009.
Nesse reveillon não fiz promessas, não fiz listinha com metas para 2009, não pulei sete ondas, não comi romã, não usei calcinha nova, não me vesti de branco, não passei a virada beijando na boca, não tomei banho de espumante, não fiquei bêbada. Nessa virada eu estava em mim, estava feliz de passar com as pessoas que passei, de estar onde estava, de ser quem sou(seja lá o que sou). Já comecei o ano agradecendo, por tudo que vem acontecendo nos últimos meses, em todos os sentidos, até as porradas, que foram benéficas e necessárias.
Esse ano é meu ano!!! Não é meta, é constatação, baseada em observações minuciosas de minhas sensações, impressões e de um sexto sentido meio capenga (mas esse ano ele não me deixará na mão, espero!). Além de eu achar que mereço um ano bem incrível, recheado de ótimas oportunidades profissionais, declarações de amor (de preferência de uma única pessoa, e na qual eu esteja interessada), ano de mergulhos profundos (mas sem riscos de faltar oxigênio) e de muitas descobertas.
Quanto ao mundo, bem, confesso que estou assustada, a crise econômica ainda não me afetou diretamente, mas está na vizinhança; os “conflitos religiosos” me fazem acreditar cada vez menos na capacidade de amar das pessoas; tetos “sagrados” caem sobre nossas cabeças e continuamos adormecidos; então todos precisam eleger um herói, eis que surge Obhama, o super-homem, o escolhido! Calma minha gente, não se enganem, ele não será a salvação da lavoura. Ainda que eu acredite que será um importante aliado para a superação da crise, ele não é Deus!!! Pronto, falei.
Eis que chega 2009!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Devagarzinho


Avisa lá que eu vou chegar mais tarde...