domingo, 31 de agosto de 2008
As garras
Essa semana meus alunos desenharam com garras!! O exercício é do livro "Fazer e pensar arte" de Ana Marie Holm, que já mencionei e recomendei aos colegas educadores em posts anteriores.
Foi um experiência muito interessante, os alunos adoraram. O exercício ajuda a desenvolver a habilidade motora, criatividade, é um ótimo aquecimento para atividades mais complexas.
Mesmo quem não é educador, mas é pai ou mãe, pode fazer com seus filhos em casa.
Experimente, só vai precisar de:
Fita crepe
Giz de cera
Carvão vegetal(se quiserem)
Folhas A3 ou A2
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
TPM
Desculpem, cansei.
Dor de cabeça, pressão, mil coisas pra ler, mau humor alheio, criancice alheia, falta de atitude alheia, excesso de bondade alheia!!! E todos acham que eu sou a boazinha, paciente, mediadora... aquela que acalma os ânimos alheios. Vou dizer uma coisa: NÃO QUANDO EU ESTOU COM TPM!!!
Dor de cabeça, pressão, mil coisas pra ler, mau humor alheio, criancice alheia, falta de atitude alheia, excesso de bondade alheia!!! E todos acham que eu sou a boazinha, paciente, mediadora... aquela que acalma os ânimos alheios. Vou dizer uma coisa: NÃO QUANDO EU ESTOU COM TPM!!!
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(Roubei a imagem de um site
fuleiragem.typepad.com/fuleira/2005/06/index.html, que já havia roubado de um outro... rs... mas é muito boa)
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Sou uma egoísta
Hoje uma amiga me perguntou:
- Lé, você acha que eu sou uma pessoa egoísta?
Respondi:
- Claro! Como todos nós, mas você não é mais egoísta que a média, relaxa.
Sou egoísta, acho que quase o tempo todo.
Sou egoísta quando presenteio alguém, porque ver aquele alguém feliz(quando acerto o presente, óbvio) vai ME fazer bem e isso é puro egoísmo.
Ou quando digo para alguém que gosto "Fica bem, tá?", porque é claro que eu não vou ME sentir tão bem se ela estiver mal, mais egoísmo.
E quando aparece alguém pedindo alimento na porta de casa, eu dou pra ME sentir menos culpada por tantas injustiças sociais, mesmo sabendo que o que estou fazendo é assistencialismo barato.
Ou ainda quando uma amiga me liga aos prantos, e eu fico dando meu apoio, aconselhando, acalmando, é evidente que EU sei que vou um dia estar na mesma situação e espero ter alguém assim por perto.
Sou egoísta quando fico fazendo caretas e estripulias para conseguir um sorriso da minha afilhada Elisa, afinal estou pensando no alimento para MINHA alma, e seu sorriso é um banquete.
Até se eu parir um dia, será um ato egoísta, porque o fato de achar que ser mãe irá ME tornar uma pessoa melhor, faz com que mesmo sublime, seja um ato extremamente egoísta.
Agora, sou super-hiper-ultra-mega egoísta quando me apaixono! Nossa, quebro todos os recordes quando isso acontece. Essa história de bilhetinhos, presentinhos, agrados, carinhos, beijinhos, não se enganem, é tudo o que quero RECEBER de volta, na mesma proporção!!! Até o "Eu te amo" (que é raro), desejo no mínimo um "Eu também."
É por isso que eu quero o mesmo que Cazuza, "a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida", pra me sentir menos ameaçada... ou seja, egoísta na sua essência...
PS: Dedico esse post, a uma amiga "egoísta" que eu amo e que quero ver sempre bem!!!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Das escollhas
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Minha lápide
Hoje eu pensei em lápides...
Pois é, mas não de uma forma mórbida, fiquei pensando o que eu gostaria que colocassem em minha laje tumular, alguma frase que significasse para o que vim, ou o que sou, como fui, o que fiz, sei lá... Me lembrei de um filme, mas não estou me lembrando o nome, se não me engano japonês, que a pessoa morria e tinha que escolher um momento de sua vida para reviver por toda a eternidade. Que difícil, não? Uma lápide, um momento. Acho que uma reticência seria interessante, é que é difícil decidir entre o que sou, o que acho que sou, como me vêem, o que fiz, o que acham que fiz, porque estou, enfim, para colocar numa pedrinha que vai ficar muito tempo sobre o que não sou mais. Pena que Shakeapeare já disse "O resto é silêncio", essa é bem boa, acrescentaria só o "até que se prove o contrário". O que me tranquilizou, depois de pensar muito no que escrever e não ter nenhuma idéia criativa e representativa de mim, é que eu já vou estar em outro plano, quem vai ter que pensar na frase serão os que aqui ficarem. Só espero inspirar boas idéias.
sábado, 16 de agosto de 2008
Michaux
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Pedagogia da Autonomia
Talvez seja chover no molhado recomendar essa leitura, principalmente aos colegas educadores, mas de fato, esse livro deve ser lido, relido, digerido, discutido e até contestado(se for o caso) mas não pode, de maneira alguma, ser ignorado.
Um trecho em especial me marcou, e gostaria de compartilhar com vocês, quando o autor fala que ensinar exige que tenhamos consciência do inacabamento.
"Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu "destino" não é uma dado mas algo que precisa ser feito e de cuja a responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja a feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo.
Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre ser condicionado e ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. Gosto de ser gente porque, como tal, percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no isolamento, isenta da influência das forças sociais, que não se compreende fora da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente, tem muito haver comigo mesmo.
Gosto de ser gente porque, mesmo sabendo que as condições materiais, econômicas, sociais e políticas, culturais e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras de difícil superação para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sei também que os obstáculos não se eternizam."
Paulo Freire nos mostra um caminho possível, não é romântico e nem utópico, por mais que o trecho acima possa dar margem a esse tipo de comentário, leiam o livro todo e depois conversamos a respeito.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Carta resposta ao post anterior
Cara Consciência,
Você não tem mais nada o que fazer e fica me expondo aos meus poucos, mas fiéis leitores.
Ficou parecendo que sou uma desesperada romântica e encalhada, que fica sonhando com príncipes dia e noite, sem nenhuma outra preocupação mais "engajada" na vida, e isso não é verdade!!!!!!!
Em primeiro lugar, essa história de "felizes para sempre" é só uma força de expressão, acredito que é preciso alimentar uma relação para que ela tenha futuro, e hoje em dia eu percebo que as relações estão muito fast food, portanto, troque o "pra sempre" por "durável".
Você disse que preciso me engajar em causas mais profundas. Acha mesmo que não é profundo e engajado refletir sobre as relações amorosas? O problema está justamente na banalização de relações, todas elas, incluindo as amorosas.
Quanto ao sonho de casar, ter uma família, eu conto com a possibilidade de não ter nada disso e ter muitos momentos felizes ainda assim. Esse não é meu único sonho, e se for pra "diminuir minhas exigências", estou melhor sozinha, obrigada.
Agora, sobre a história de minha inteligência não ser benéfica quando minha meta é restrita, confesso que fiquei na dúvida quanto ao que quis dizer. Acha que sou inteligente demais e isso acaba afastando os homens, no caso de eu querer ser esposa, mãe e ponto? Ou, sendo minha meta ser mãe e esposa, acredita que eu não precise me "esforçar" tanto? Não sei qual das duas é pior. Quem sabe um dia não me explique melhor essa parte.
Pra finalizar, desculpe se isso a incomoda, mas por mais que possa ser piegas, ridículo, romântico, vou continuar acreditando que é possível criar laços profundos e relações duráveis.
Lélia
Você não tem mais nada o que fazer e fica me expondo aos meus poucos, mas fiéis leitores.
Ficou parecendo que sou uma desesperada romântica e encalhada, que fica sonhando com príncipes dia e noite, sem nenhuma outra preocupação mais "engajada" na vida, e isso não é verdade!!!!!!!
Em primeiro lugar, essa história de "felizes para sempre" é só uma força de expressão, acredito que é preciso alimentar uma relação para que ela tenha futuro, e hoje em dia eu percebo que as relações estão muito fast food, portanto, troque o "pra sempre" por "durável".
Você disse que preciso me engajar em causas mais profundas. Acha mesmo que não é profundo e engajado refletir sobre as relações amorosas? O problema está justamente na banalização de relações, todas elas, incluindo as amorosas.
Quanto ao sonho de casar, ter uma família, eu conto com a possibilidade de não ter nada disso e ter muitos momentos felizes ainda assim. Esse não é meu único sonho, e se for pra "diminuir minhas exigências", estou melhor sozinha, obrigada.
Agora, sobre a história de minha inteligência não ser benéfica quando minha meta é restrita, confesso que fiquei na dúvida quanto ao que quis dizer. Acha que sou inteligente demais e isso acaba afastando os homens, no caso de eu querer ser esposa, mãe e ponto? Ou, sendo minha meta ser mãe e esposa, acredita que eu não precise me "esforçar" tanto? Não sei qual das duas é pior. Quem sabe um dia não me explique melhor essa parte.
Pra finalizar, desculpe se isso a incomoda, mas por mais que possa ser piegas, ridículo, romântico, vou continuar acreditando que é possível criar laços profundos e relações duráveis.
Lélia
domingo, 10 de agosto de 2008
minha/sua consciência
Querida Lélia,
Faz algum tempo que não nos correspondemos, mas senti-me na obrigação de lhe dizer algumas coisinhas, que já deve estar cansada de saber, e ainda assim, insiste em se fazer se desentendida.
Quantas vezes você acreditou no "pra sempre"? E quantas não eram? Todas. Ok.
Quanto tempo você perdeu, grudada ao telefone celular, esperando uma ligação que nunca ocorreu? Muito. Puxa!
Quanta criatividade você disperdiçou em declarações e presentes, para candidatos a príncipes encantados? Bastante. Humm, muito bom!
Quantos sonhos idiotas você não teve de casar, ter uma bela família, filhos? Muitos. É, estou pegando pesado.
Quantos jantares românticos e declarações, acabaram em promessas não concretizadas ou sumiços inexplicáveis? A maioria. Parabéns!
E quando é que você vai parar de acreditar nessa mentira de "felizes para sempre" que só existem nas histórias de contos de fadas?
Suas escolhas a afastaram do "felizes para sempre", nunca pensou nisso? Querida, sua inteligência pode não ser tão benéfica quando sua meta é tão restrita.
Sei que não costuma se lamentar, mas como sou parte de você, sei tudo o que acontece contigo, e não está me fazendo nada bem saber que você insiste em acreditar em coisas que não existem mais.
Precisa se engajar em causas mais profundas, está sendo muito egoísta, o que é um príncipe encantado, perto dos problemas dos monges do Tibet(só pra ficarmos com um exemplo)?
Acorda, meu bem! E por favor, diminua suas exigências e não espere mais!
Sua Consciência
(Foto tirada por Renato Chiappetta)
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Desabafo
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Entre
Entre querer bem e fazer bem, uma lágrima escorre
Entre quatro paredes muitas ilusões são alimentadas
Entre uma viagem de reconciliação e a realidade do relacionamento, alguns equívocos
Entre o que sou e como me vêem, uma vala profunda
Entre ser generoso e ser burro, um quase nada
Entre adormecer e morrer, um jovem casal desencontra-se
Entre o que se quer e o que se pode, algo se perde
Entre você e eu, o tempo
Entre meu desejo e o seu, meu bem... nem te conto.
domingo, 3 de agosto de 2008
Campos do Jordão
Um fim de semana incrível com pessoas muito especiais.
Senti-me privilegiada de ser "abraçada" por amigos tão queridos, de dividir meu edredon com a ilustre (e gata) Fernanda (amo demais!), cozinhar com o Thiago (que coração enorme!), rir das bizarrices do Lú (figura!), receber o carinho da Lê (amo! sempre tão presente e necessária), conhecer o Paulo e a Evelyn... sem falar no profundo aprendizado sobre a Inconfidência Mineira, as conversas com Batman, Vingador e Super Man, o descobrimento de Leliolândia ou o fantástico mundo de Lélia... rs... tudo muito poético... rs...
Foi muito bom rir com vocês, obrigada! Valeu cada minuto.
PS: Vejam as fotos da viagem no meu fotoblog
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