terça-feira, 14 de abril de 2009

1 ano de Blog


Dia 10 de abril esse blog fez aniversário, há um ano devaneio por aqui. Comecei despretensiosamente, só querendo ter um espaço onde eu pudesse escrever o que penso da vida, pessoas, coisas... A surpresa foi encontrar olhares amigos, que passaram a me acompanhar nessa "aventura com as palavras" (conforme escrevi lá trás). Passaram e passam por aqui tanta gente boa, que o mínimo que posso fazer é agradecer, os elogios, as críticas, os papos, o carinho...
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Luciana, minha querida amiga de tantos anos, mas que ultimamente só conseguimos nos encontrar virtualmente ( Água de Estrelas blog de Luciana Silva );
Leco, vanguardista, inconformado e bem humorado ( Nome da Coisa blog de Leco Vilela );
Lindo, inteligente e sedutor René ( A vida e a época de Gregor Samsa de René Piazentin );
Fabiano, meu filosofo preferido ( deciopivanianas blog de Fabiano Conte ), juntamente com meu querido Rogério Santos ( Histórias para contar de Rogério Santos ), este último abandonou seu blog e as visitas ao meu blog também;
Ah! Tem o Rico também, mas eu não sei ao certo se ele é filósofo ( Fatosdalingua );
Na ala dos escritores temos minha amada Fernanda Elisa, amiga de todas as horas e de uma intensidade invejável ( Blog de Fernanda Elisa ), o romântico Stive ( Blog de Stive Ferreira ) e mais recentemente Sandra ( Judith Secret Garden );
Meus mestres Dinéia e Jarbas (Boteco escola );
Além de alguns que me visitaram mas não aparecem faz tempo, como o Alain (Blog do Tamine ), Alair ( Fragmentos blog de Alair Toledo ), Elisa ( Art Educando blog de Elisa Kerr ), Felipe Scaranzi, Leandro Fregonesi...
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Humildemente agradeço, e espero que nossos olhares continuem a se cruzar em muitos outros aniversários!!!

sábado, 11 de abril de 2009

No meio da estrada

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Um olhar meio sem jeito, que é pura contradição, penetra em todas as minhas frestas, e mesmo parecendo inofensivo, invade todos os meus pensamentos. É a luz que desejo e penso todas as manhãs, mas que não está lá. É meu companheiro íntimo e ignorado. Conheço cada milímetro de seus olhos e sei que também são meus. Quando me fitam eu sinto que minha existência faz mais sentido. Mas não é só um olhar, é um encontro com o desconhecido cada vez que se encontram. Desconhecido pela grandiosidade do que é gerado a cada colisão, mas de uma maneira inexplicável pelos mecanismos racionais, o único “lugar” onde me sinto em casa. Não é o colorido deles que me embriaga e fascina, é toda a grandeza de alma que fica escondida atrás. É a beleza que só meus olhos, que também são deles, conseguem enxergar com toda a riqueza de detalhes. E que não pode ser descrito, porque as palavras não conseguem alcançar o que meus olhos sentem.
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Quero ir pra casa. Vem me buscar?
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(Obra: O beijo, de Pablo Picasso)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mulher do banco

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(Uma mulher e um banco)
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Mulher – (dirigindo-se a um estranho que passa) Ei! Você pode sentar-se ao meu lado, por favor? Só quero conversar um pouco. Sobre o tempo? Pode ser. O tempo de que? (silêncio) Me queimei de água-viva bem aqui (mostra as costas) e não tem ninguém para assoprar um pouco, não tem ninguém pra aliviar minha dor.
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Fim